sexta-feira, 30 de outubro de 2009

judaizando geralllllll.


Depois de uma pequena olhada nas esquisitices da igreja moderna, resolvi montar minha lojinha gospel. Abaixo segue minha lista de produtos com uma breve descrição.


Berrante gospel – Mais conhecido como Shofar, mas, como eu dou valor ao que é brasileiro, prefiro de chamar pelo nome que nossos boiadeiros chamam.


O berrante gospel é feito de chifres de carneiro e serve para invocar a presença do espírito santo (com letra minúscula mesmo). Vou confidenciar aqui um segredo. O meu será feito aqui no Brasil mesmo, mas para ter um s tatus mais santo, vou alardear que esse é feito lá em Israel por uma família de levitas que ainda existe por lá. Pensei em mandar os levitas daqui fazerem isso, mas os levitas brasileiros só sabem cantar.


Óleo ungido do Monte das Oliveiras – Esse não é um óleo qualquer. Embora seja produzido com a soja que é plantada no Brasil, vou fazer todo mundo acreditar que é do monte das oliveiras. Mas espera um pouco.... Mas se vou dizer que é do Monte das Oliveiras não pode ser óleo. Já sei! O nome será Azeite ungido do Monte das Oliveiras. Com ele você poderá ungir sapatos, retratos, roupas íntimas, carteira de trabalho, muros dos bairros, etc...


Anel efatá – Não é assim que se escreve no hebraico, mas se eu escrever ephatah, como é transliterado do hebraico, talvez alguém pense que não sei escrever direito. Com esse anel todas as portas fechadas se abrirão. Com ele no seu dedo, você diz a palavrinha mágica: “abracadabra”, quer dizer, "efatá" e as portas serão abertas. Sempre bom ter um no dedo caso você perca as chaves da casa ou do carro. Eles serão feito de latão, porque é mais baratinho, mas direi que é de um latão retirado numa mina perto do monte Sinai, pois assim terá mais credibilidade. Com certeza esse anel abrirá muitas portas financeira, principalmente as minhas.


Cajado de Moisés - Bem menor que o cajado original, mas com poderes ainda maiores. A primeira remessa foi feita de metal, mas já vi que foi um erro. Metal dura muito, daí ninguém compra mais. A próxima será feita de cristal, pois além de mais caro, corre o risco de quebrar e aumentarão os meus lucros. Com esse cajado você vai poder abrir os mares que surgirem na sua frente. Mas tome cuidado! Os mares que esse cajado abre não são aqueles com água salgada. Se alguém morrer tentando atravessar a praia de Copacabana a culpa não será da minha lojinha. A pedido da minha esposa que nasceu no nordeste do Brasil, concentrarei minhas vendas por lá, pois sempre que faltar água, basta ferir alguma pedra com ele e ter muita fé. Se a água não brotar da rocha, a culpa é sua que não teve fé. Uma coisa é certa: esse cajado vai encher a minha piscina de água.


Bandeira Jeová Nissi – É uma bandeirinha pequena com uma frase de efeito no meio. Ainda está em fase de produção. Estou pensando em escrever a seguinte frase: “Eu decreto a minha vitória”. Toda vez que você estiver diante dum problema, é só você agitar a bandeirinha que sua vitória será garantida. Ela só não funciona contra o bicho papão.


Arca do Conserto – A original era escrita com C, mas a minha é com S por dois motivos. Primeiro a original já está ultrapassada mesmo, pois Jesus Cristo inaugurou uma nova época na história da revelação de Deus para o homem. Segundo, concerto está ligado a apresentação de música e sempre que essa arca for evocada, nos cultos ou em casa, deverá ser feita com muito louvor, de preferência, aqueles mantras gospel repetitivos. Com essa arca você vai poder trazer sempre a glória de Deus para perto, onde quer que você esteja. Mas de novo eu digo, se a glória de Deus não chegar, a culpa é sua que não teve fé.


Manual dos caçadores – Este livro ensinará a você como caçar deus. Depois de caçá-lo, você aprenderá como aprisioná-lo, mas isso será ensinado no segundo volume da série. Se eu mostrar tudo no primeiro, perde a graça (e o lucro também). Depois de prender deus você poderá fazer dele o que quiser. Podedecretar, exigir o que é seu por direito e outras coisas mais. Ah! Esqueci de falar. O nome deus está escrito assim em minúscula pois é só esse deus que você vai conseguir caçar depois de ler o meu livro. Estão dizendo por aí que quem caça Deus é por que ainda não foi alcançado pela graça, mas eu não me preocupo com isso.


Estou pensando em outros produtos para comercializar na minha lojinha. Por enquanto você pode fazer seus pedidos escrevendo para: Loja dos horrores – Rua da soberba Religiosa, 66, Bairro dos perdidos que não foram achados, Cidade dos Prazeres (os meus é claro).


... Fim do anúncio da lojinha ...


Voltando pra minha realidade, só posso pensar: Seria cômico, se não fosse trágico, mas essa é a realidade de algumas “igrejas”. Vende-se de tudo em nome de Deus, criando uma atmosfera mística onde o povo é levado a gastar o seu dinheiro com aquilo que não é pão e dentro do lugar que deveria ensinar o contrário disso. Há ainda uma infinidade de “produtos” que são comercializados por aí. Pior que esses, que se pode tocar, são aqueles que estão na esfera das idéias.
Tenho saudades de Jesus entrando no templo e derrubando as bancas dos mercadores. Nós, como igreja, somos os representantes de Jesus na terra.


Derrubar a banca dos vendedores modernos é nosso dever.


do blog: evangelicool

terça-feira, 20 de outubro de 2009

pastores e pastores

Esta reflexão é para que venhamos a fazer uma analise sobre alguns conceitos no meio evengelico.

Existem alguns tipos de ´´pastores`` e aqui vamos listar alguns deles:

pastor de touros, este tem grande interesse em suas ´´ovelhas`` pois para ele as mesmas não passam de boi de corte.

Pastor de girafas, este tem a habilidade de fazer com que suas ´´ovelhas`` se sintam sempre lá em cima, afinal ele formou seu próprio zoológico particular e não vai abrir mão por nada de suas ´´queridas`` mascotes.

pastor de jacarés, este é uma figura, adora deixar a ira de suas ´´ovelhas`` contra o diabo lá em cima, gosta de frases como ´´ o diabo esta debaixo de seu pé``, mais na verdade o couro do povo jacaré é que esta no pé do ´´pastor``.

Pastor de formigas, este é ´´adorável``, ele fala muito sobre união e cooperação, gosta de ter reuniões de liderança para compartilhar sua ´´visão das coisas com suas ´´ovelhas``, o que elas não sabem é que o mundinho em que elas vivem é constantemente vigiado, e se elas derem um passo fora da linha, é bota na certa.

Pastor de frangos, este sempre tem uma visão de futuro se suas ´´ovelhas`` não tiverem a capacidade de lhe render algum lucro, ele com certeza vai mandar elas para a panela.

Pastor de elefantes,este é bem atencioso, ele monitora suas´´ovelhas`` de perto afinal mesmo não sendo bonitas ou majestosas em seu viver, o seu marfim dá muito lucro e afinal, quem se importa com bicho que tem aos montes por ai.

Pastor de urubus, este é um salafrário, gosta de formar equipes que façam o jogo sujo dele, quando cisma com alguem na igreja trata logo de tramar sua morte espiritual e deixar a carcaça para os abutres comerem.

Pastor de papagaios, este gosta de ´´discipular`` ou melhor ensinar seus papagaios a falarem que nem ele, que lindo o coral da papagaiada, posso ouvir um sim? Sim sim sim sim sim simmmmmmm.

Pastor de ovelhas, este sim é pastor de verdade segue a palavra de Deus distribui todo o conselho de Deus, as pessoas o tem como despenseiro da casa de Deus vela com temor e tremor pelo rebanho do Senhor, anda em integridade com os que estão de fora, é exemplo em tudo... mais, ei pastor?? onde voce está? A sim ainda bem que o senhor esta ai, é que tem tanto vigarista que esse pastor de cabra que passou ai do seu lado fantasiado de pastor de ovelhas quase me enganou, ufá.


Meditemos: ser pastor não é o suficiente tem que ser de ovelha.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

mecanismos malignos ( part 1 de 21)

http://www.youtube.com/watch?v=V-0f0E8fBD0

seminario de salafrario isso sim!


Sou assinante da Revista Igreja, que deveria trazer informações importantes para o ministério pastoral contemporâneo. Mas fiquei bastante indignado ao receber a edição de junho/julho de 2008. O texto ressaltado acima refere-se a uma propaganda publicada pela revista, no qual destaco em vermelho a maneira absurda com a qual as igrejas são tratadas: como concorrentes!


O que mais impressiona é o fato de tal propaganda vir assinada por um seminário pastoral. E, ainda pior, trata-se da divulgação de um curso em dvd chamado "O Segredo para Ficar Rico". A impressão final, analisando a propaganda como um todo, é que abrir uma igreja seria o tal segredo para ficar rico!



Como pastor, quero deixar aqui o meu protesto. Ainda que hajam impostores se dizendo pastores, creio que são minoria. Mas, quando vejo um seminário fazer uma colocação como esta, fico bastante preocupado com tamanha deturpação do evangelho. Preocupa-me porque muitos estão fazendo escola com esta filosofia satânica!



A Igreja local, quando fiel ao evangelho de Cristo, é a esperança do mundo, razão pela qual precisamos de unidade, não de competição. Nossos membros são pessoas, não clientes, são seres vivos, e não produtos de mercado.



Mas eu não deveria ficar tão surpreso. A Bíblia relata que, nos últimos dias, fariam dos crentes negócio (2Pedro 2:3). Certamente já chegamos neste tempo.



Porém, não podemos aceitar isto passivamente. Transcrevo abaixo a carta que enviei por email para a redação da Revista Igreja.



Caso me respondam, o mínimo que espero como leitor e assinante desta revista, colocarei a resposta como comentário.



E-mail enviado para a Revista Igreja em 01 de Agosto de 2008


Prezados irmãos em Cristo,



Sou pastor sênior e assinante da Revista Igreja desde o seu início. Aprecio muito as matérias, que são muito edificantes. Quero parabenizá-los por isto. No entanto, na edição de nº 16, creio que houve um descuido muito grave. Uma propaganda que vocês publicaram está causando espanto e indignação entre nós, cristãos, pela forma depreciativa e injuriosa com que trata as igrejas. O que mais lamentamos, é que os responsáveis se colocam como uma "escola de pastores".



Trata-se de uma propaganda de página inteira impressa na página 5, cujo título é Curso de Auto Ajuda. Entre outras colocações ofensivas, a que mais causou indignação, não apenas em mim, mas em vários outros pastores e irmãos, foi a seguinte:



"Igreja que não apresenta ministração de auto-ajuda e motivação tende a perder os membros para a concorrente"


Perguntamos: Desde quando as igrejas são concorrentes? Igreja agora é comércio? Pessoas por acaso são produtos, ou clientes?


Além do mais, tal colocação incentiva a competição entre as denominações e prejudica nosso ideal de unidade, tão almejado em nossos Congressos, como o Voe Mais Alto, entre outros que participo.



Sem falar da impressão negativa que os descrentes terão ao ler uma frase tão deprimente quanto a que destaquei acima. Nós, pastores, já somos muito caluniados para que uma propaganda "evangélica" venha manchar ainda mais nossa reputação. Quero lembrar que o título do curso de tal propaganda é "O Segredo para Ficar Rico". Isto dá a impressão de que os pastores abrem igrejas com o fim de enriquecerem. É lamentável.


Gostaríamos de saber se a revista Igreja corrobora de tal filosofia, para que saibamos se devemos continuar ou não sendo assinantes. Pois, a partir do momento em que tal texto é publicado na revista que vocês editam, ainda que seja somente uma propaganda, seus editores se tornam coniventes com tal linha de pensamento. Prefiro crer que vocês tem ética e temor de Deus, como sempre me pareceu.


Prefiro crer que o texto de tal propaganda não foi lido pelos responsáveis pela revista. E, mais ainda, espero que a tal "escola de pastor", idealizadora desta propaganda, seja mais cuidadosa em suas colocações e notificada de nosso protesto. A não ser que se trate de uma "escola de impostor", eles certamente se darão conta da gravidade do erro e haverá uma retratação, que será muito bem recebida pelo povo de Deus.


Na certeza de uma resposta, queremos desde já lhes agradecer pela atenção.


Que Deus continue lhes abençoando cada dia mais!
Em Cristo,
Pr. Alan Capriles
Leitor e assinante da Revista Igreja
(em nome também de outros pastores que desejam continuar sendo leitores da revista Igreja)



"Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores. Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão." (1 Timóteo 6:9-11 RA)



"E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2:2-3 Ra)
do blog do Pr Alan Capriles.

Pra voce pastor que quer pregar qualquer coisa!!


Você está realmente anunciando "todo o conselho de Deus", ou apenas dizendo palavras aprazíveis em sermões edulcorados e baseados no tema "sinta-se bem consigo mesmo" para conseguir construir sua mega-igreja?


O problema não é recente; existe desde o surgimento da igreja. Porém, nestes últimos dias, cego guiando outro cego (Mateus 15:14) tornou-se uma pandemia e de grande influência para a apostasia espiritual no meio cristão. O apóstolo Paulo identificou essa triste realidade e fez a seguinte declaração:


"E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos uscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus." [Filipenses 2:19-21]


Quem eram esses "todos os outros" a quem Paulo se referia? Ambos, ele e Timóteo, eram ministros do evangelho - pastores espirituais, de quem se esperava interesse pelo bem-estar dos crentes. Igualmente, é claro que pelo menos alguns dos "outros" eram ministros declarados. Um deles - Demas - era um colaborador de Paulo (Filemom 1:24; Colossenses 4:14), porém mais tarde o desamparou, "amando o presente século" (2 Timóteo 4:10)


.Para pôr as coisas no contexto, Paulo disse isto se referindo aos crentes que estavam com ele em Roma:


"E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho." [Filipenses 1:14-17]


Alguns dentre os que pregavam o faziam por boas razões, porém outros não. O triste era que somente Timóteo, mais ninguém, estava em condições de ajudar Paulo a administrar as necessidades em Filipos. Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo (verso 25), foi enviado juntamente com Timóteo, de modo que não creio que ele estivesse incluído na declaração sobre aqueles que buscavam seus próprios interesses.


Seu pastor realmente tem cuidado das ovelhas? Ou você admite que, mesmo tendo ele (ou "ela" em muitos casos hoje) muitas qualidades, no fundo você tem a impressão que existe um interesse de cconstruir um império? Bem, se esse é o seu caso, você não está sozinho! A mega-igreja é, incontestavelmente, a moda hoje em dia e muitos pastores auxiliares são empregados para cuidar das ovelhas - porque o "pastor titular" não conseguiria sozinho fazer isso. Meus amigos, cães-pastores não são pastores! (Calma - não estou chamando eles de cães - estou apenas fazendo uma ilustração). Em algum momento as congregações perderam de vista o fato de que pastorear pessoas e arrebanhá-las são duas coisas diferentes.


Minha segunda pergunta é esta: Você está realmente sendo instruído em "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27), ou apenas tendo seus ouvidos coçados?


"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." [2 Timóteo 4:3; ênfase minha]


A natureza humana ama o entretenimento e a satisfação. E muitos indivíduos que possuem carisma podem ler as Páginas Amarelas e mesmo assim cativar as pessoas. Acrescente uma música cuidadosamente selecionada para mexer com as emoções, misturando ritmos conhecidos com uma mensagem superficial - e eis ai um combinação poderosa! Adolf Hitler não declarava ser ministro do evangelho, mas usou táticas similares para garantir a aceitação da maior parte da população cristã da Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Portanto, se você acha que não pode ser enganado e iludido nesse aspecto, a história mostra o contrário!


Os pregadores estão usando sermões (se é que podem ser chamados de sermões) para tocar nas emoções humanas e encantar as multidões. Paz, amor e uma sensação de pertencer são necessidades básicas arraigadas na alma humana. E muitos indivíduos sem escrúpulos estão explorando essas necessidades a fim de manipular as massas. Se você duvida dessa afirmação, basta observar cuidadosamente o conteúdo dos noticiários da TV quando eles, por alguma razão, mostram multidões nas igrejas como parte de sua programação. Quase sem exceção eles mostram pessoas em situações próximas a um transe, gingando o corpo de acordo com a música e "erguendo as mãos santas em adoração". Essas multidões encontram-se emocionalmente energizadas por um pacote de sermão e música cuidadosamente preparados para alcançar um resultado esperado. O efeito é persuasivo, pois as pessoas querem mais e mais dessa sensação e sentem um vazio quando não recebem sua carga emocional semanal.


E falando nisso, vem à minha mente a seguinte passagem:


"Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos." [Isaías 30:10, ênfase minha]


Permitam-me apresentar uma situação hipotética para ilustrar o que quero dizer. O que aconteceria se um general usasse esse tipo de retórica agradável aos ouvidos ao discursar para suas tropas antes de enviá-las à batalha? Você acredita que um sentimento de "entusiasmo e tranqüilidade" manteria os ânimos dos soldados equilibrados quando eles observarem os horrores da guerra? A realidade é muitas vezes desagradável, porém sempre necessária aos crentes, pois devemos enfrentar as batalhas espirituais do cotidiano. E a pregação que deixa de "reprovar, repreender e exortar" (2 Timóteo 4:2) por que o pastor está ocupado demais fazendo com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas é perigosa. Quando o Diabo anda em derredor, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5:8) e está prestes a derrubar a porta - então, meus amigos, não é tempo para dizer palavras aprazíveis aos ouvidos!



Um pregador que deixa de "quebrar alguns ovos" regularmente, por que tem o objetivo de ser popular, não está qualificado para o ministério. Se ele fizer seu trabalho corretamente, não será popular para a maioria dos perdidos que lotam as igrejas hoje. Assim, a tentação óbvia é manter um perfil discreto e dar o que eles pedem, esperando que voltem no próximo domingo. Então, se você é realmente bom nesse tipo de contemporização, os amigos deles se juntarão a eles e, brevemente, você será bem famoso. Mas clubes sociais construídos sobre o nome de Jesus Cristo não são a igreja do Novo Testamento.


Como mencionei em artigos anteriores, o objetivo da adoração é reconhecer o infinito valor de Deus e direcionar nossa oração e louvor a Ele. Tudo gira em torno de dar e não receber, mas, de alguma forma, esse princípio foi invertido com o passar dos anos. De forma que agora muitos vêem a igreja como um posto de abastecimento espiritual onde eles enchem o tanque para mais uma semana. Eles sentem-se totalmente desapontados se a "diversão" não corresponder às suas expectativas. Sermões doutrinários tornaram-se tão raros quanto tigres dente-de-sabre, porque todos sabem que a doutrina bíblica divide as pessoas. Pregue-a, enfatize-a e brevemente você terá de fazer as reuniões na sala de estar da casa do pastor, pois a multidão desaparecerá. Mas pergunto - isso é algo ruim? Falo por mim mesmo, pois prefiro ter a oportunidade de pastorear um pequeno grupo de crentes genuínos do que dez mil dissimuladores!


A ordem do Senhor aos discípulos para a evangelização, é "Ide..." (Mateus 28:19; Lucas 16:15), e não diz aos perdidos "Vinde"! Você já parou para pensar nisso? Não há nenhum ensinamento no Novo Testamento que diga que devamos convidar os incrédulos para virem às nossas igrejas "para que possam experimentar a vibração do Evangelho". Sinceramente, você convidaria o Diabo para sentar-se ao seu lado na igreja? Sei que serei criticado por dizer isso, mas é basicamente o que você faz quando convence um dos filhos do Diabo a fazer uma visita. Além disso, a ecclesia, ou "igreja", sendo um ajuntamento de crentes cheios do Espírito Santo, esse incrédulo se sentirá totalmente deslocado. E, se eles não se sentirem constrangidos, a igreja está em falta! A apostasia explosiva que está acontecendo atualmente é prova inegável de que esse costume tem contribuído grandemente para a proliferação do joio no meio do trigo. Métodos mundanos e boas intenções permitiram que esses indivíduos não somente sintam-se à vontade, mas totalmente acomodados à situação! Então eles acabam tornando-se membros e, como as ervas daninhas, sufocam a vida espiritual da igreja.


O que devemos fazer é ir até os perdidos e dar-lhes a mensagem do evangelho. Então, receber em nosso meio todos que responderem e mostrarem evidências de que nasceram de novo; ajudá-los a crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Isso envolve evangelismo em nível pessoal. Devido à falta de comprometimento e indolência, tornou-se mais fácil "deixar o pregador fazer o serviço". Basta convidar os incrédulos para virem à igreja, onde o pregador poderá completar o trabalho para que eles sejam salvos. Adicione à mistura pregadores exaltados, que aplicam pressão psicológica, e bingo! O Diabo tem uma brecha para entrar e acumular mais joio.


Aparente zelo de Deus, mas sem entendimento (Romanos 10:2 - onde a palavra grega para entendimento é epignosis, denotando discernimento completo) é, infelizmente, característico da maioria dos ministros hoje. A fixação em números para melhorar a imagem de êxito espiritual é a regra e não a exceção. Todo truque conhecido no mundo da propaganda está sendo usado (e muito eficazmente) para "construir ministérios". Porém, esses ministérios são realmente igrejas, de acordo com a acepção do Novo Testamento? Eles equipam os crentes para viverem por Jesus Cristo em um mundo hostil e a enfrentarem a perseguição peculiar à vida cristã? Ou será que não precisamos reconhecer que a grande maioria está sendo conduzida por flautistas de Hamelin cujo principal interesse é que as pessoas voltem no domingo seguinte?


Nenhum pastor que realmente ama suas ovelhas quer vê-las sem direção. Porém, se ele deixar de "reprovar, repreender e exortar com toda longanimidade e doutrina", em um esforço para evitar ser desagradável - ele as estará prejudicando terrivelmente! A pregação da Palavra de Deus envolve um elemento de disciplina e quando "facilidades" são admitidas, o resultado inevitável é a anemia espiritual entre os adoradores e apostasia entre os meros admiradores.


Portanto, se você olhar ao redor no próximo domingo e perceber que está no meio de uma grande congregação que gravita em torno da personalidade de um pastor que prega mensagens baseadas no tema "sinta-se bem consigo mesmo", meu conselho é: saia enquanto pode!


"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17]


Tradução: Luciano M. Tsuda


jesussite.com

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

que tipo de cristão voce é??




Não estou com muito tempo para escrever, devido às muitas tarefas relacionadas com o ministério que o Senhor me outorgou. Cheguei há poucas horas do Nordeste, e amanhã cedo, se Deus quiser, viajo para o Espírito Santo.


No entanto, depois de ler vários comentários e e-mails, resolvi escrever esta sucinta mensagem.


Que tipo de cristão somos nós? Se temos nos deixado formar pelo Espírito Santo, que nos comunica o seu fruto (Gl 5.22; Ef 5.9; 2 Pe 1.5-9; Cl 3.12,13), somos cristãos transformados. Mas, se batemos no peito e dizemos: “Eu sou cristão”, sem contudo nos submetermos ao Senhor (Tg 4.7a), o prefixo contido em transformado será substituído por outro, haja vista existirem — biblicamente — cristãos deformados, reformados e conformados, além dos transformados.


Cristão deformado. Este, ou nunca foi cristão, de fato; ou, depois de ter escapado das corrupções do mundo, não vigiou e deixou de ser um cristão verdadeiro, desviando-se do Caminho. E o desviado, a despeito de ser deformado, nem sempre deixa de frequentar os cultos ou participar de atividades no meio do povo de Deus (2 Pe 2.1,20-22). Esse cristão (cristão?), à semelhança de Judas Iscariotes, está no meio dos cristãos autênticos, mas possui características que depõem contra as suas palavras (1 Co 5.11). É como se estivesse escrito na sua testa: DEFORMADO.


Cristão reformado. Muitos, em nossos dias, gostam de dizer que são reformados, numa alusão à Reforma Protestante. Orgulham-se de observar os princípios dos reformadores. Eu, sinceramente, se fosse usar um título, preferiria: “cristão transformado”. Por quê? Porque, biblicamente, os cristãos reformados são aqueles que só têm aparência (Mt 23.25-28). Com diz um antigo ditado, “Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”. São sepulcros caiados! Dentro deles há iniquidade e rapina. Mas, peço aos queridos “reformados” (seguidores dos reformadores) que atentem para o sentido em que estou empregando o termo.Os cristãos reformados agem como fãs. Qualquer análise que se faz de uma falação ou canção (tidas como pregação ou hino) desperta a fúria deles. Foi-me encaminhado, ontem, um ofensivo texto de um desses cristãos que só têm aparência. Ele, que, em seu blog, propõe-se a falar de esperança em meio ao caos, não se apercebeu ainda de sua caótica situação espiritual. Ao ler os impropérios que ele — indignado pelo fato de este escritor ter feito análises acerca da canção de seu cantor-ídolo — escreveu a meu respeito, percebi que se trata de mais um cristão que precisa de Cristo. Mas há esperança para aqueles cuja vida está um caos! Abandonem essa vida cristã de fachada! Andem como Jesus andou (1 Jo 2.6).


Cristão conformado. Muitos hoje estão conformados com a vida de pecado. A Palavra de Deus nos manda resistir ao pecado até ao sangue (Hb 12.4). Mas os conformados descansam numa ilusória segurança da salvação baseada no passado. “Eu já fui justificado. Estou salvo para sempre! Eu creio num Deus soberano”. Ah, como isso parece piedoso! Entretanto, a salvação, no presente, envolve a nossa participação e temos de perseverar na fé, não nos desviando do evangelho de Cristo (Hb 3.12,13; 1 Co 15.1,2; 1 Tm 4.1; 2 Pe 2.1,20-22; Ap 2.11; 3.5,11, etc.).


Cristão transformado. Este, a cada dia, é mais cristão. Por quê? Porque é transformado de glória em glória pelo Espírito (2 Co 3.18). Mas não pense que essa transformação ocorre sem a nossa participação! O texto de Filipenses 2.12,13 nos mostra que o Senhor opera em nós o querer e o efetuar, porém somos nós quem devemos operar a nossa salvação com temor e tremor. Ou seja, se não fizermos a nossa parte (Tg 4.8; Ez 24.13), entristeceremos o Espírito (Ef 4.30; Gl 5.16-22; Tg 4.1-5), e Ele poderá deixar a nossa vida, caso insistamos em pecar (1 Co 6.18-20; Hb 10.26-29).Esse tipo de cristão já foi transformado no passado (2 Co 5.12), mas continua sendo transformado, no presente, posto que não se conforma com este mundo (Rm 12.1,2). Ele sabe que a vida cristã é como subir uma escada que não tem o último degrau. Considera, ainda, que a vereda do justo é como a luz da autora, que vai brilhando, brilhando, brilhando... até ser dia perfeito (Pv 4.18; Ef 4.11-15; Hb 6.9; 12.14; Jr 33.3).


Que tipo de cristão somos nós, prezado leitor?


Ciro Sanches Zibordi

terça-feira, 13 de outubro de 2009

santidade jááááááááá´!!!!!!





Os temas de pregações (ou preleções - como gostam de dizer os pastores "moderninhos") de hoje em dia estão meio estranhos. Além das mensagens não serem cristocêntricas, as bases doutrinárias estão sumindo dos assuntos tratados nos púlpitos.

Estão perdendo espaço para paganismos como: mapeamento espiritual, atos proféticos, extravagâncias travestidas de adoração, madrinhas de batismo - entre outros retêtes.


Qual a consequência disto? Simples, os "cristãos" contemporâneos não sabem e não estão "preparados para responder a todo aquele que pedir (a sua) razão da esperança", que dizem possuir (1Pe 3.15).A valorização do show e dos sinais e maravilhas em detrimento ao conhecimento básico do cristão (como por exemplo: o que representa ser um cristão, o que é conversão, ser batizado, Deus e Sua graça, Sua soberania), causa uma massa de seguidores dos "milagreiros" ou associados dos "grandes clubes evangélicos" (megaigrejas). Notem que não chamei esse novo tipo de "evangélico" de nominal.


Não que fossem melhores, mas pelo menos fariam parte de um problema já detectado em nossos arraiais. É bom notar também que não critico, nem questiono as mega-igrejas. Mas o foco do assunto é nos adeptos que elas agregam e a vida destes.Não é de hoje que observamos celebridades falidas, usando o mundo gospel como um trampolim, ou um caça-níquel de final de carreira. Muito menos celebridades que entram na igreja no domingo, formam um grupo de louvor na terça e "se desviam" no sábado seguinte. A Simony fez isso em uma grande igreja nacional.Mas o fenômeno agora é outro. São os não arrependidos.Arrependimento. O que isso é? O que isso gera? É necessário?João Batista achava. Jesus também, quando afirma: "Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento" (Lc 5.32). A pergunta é: as pessoas são chamadas ao arrependimento hoje, em meio a promessas de prosperidade? Como é oferecido o perdão do Senhor hoje? A Graça é de graça, mas a resposta a Graça por parte dos eleitos está certa?Mas hoje vemos pessoas "convertidas" com o seguinte discurso: Eu não me arrependo de nada do que eu fiz!Antigamente, pelo menos poderíamos ser enganados, quando alguma subcelebridade, ou uma pessoa qualquer, dizia estar arrependida e se convertia.

Eu creio que a mensagem poderosa da Palavra, ao atingir os eleitos do Senhor, por Sua graça, produz arrependimento. Mas, nas pessoas que resolviam brincar de crente, tinham de pelo menos ser dissimuladas o suficiente para fingir, pois a própria mensagem exigia alguma posição mais radical. Só o Senhor conhece a disposição de cada coração.


Mas, para nós meros mortais, por vezes o tempo fazia esta separação entre joio e trigo. Hoje em dia, na era dos fast-foods, do resultado rápido, os escândalos e os "desviados" estão aparecendo mais rápido.


O problema maior é o estrago que uma pessoa faz ao se dizer cristã, mas que não se arrepende do que fez no passado. Atrai mais pessoas com o pensamento errado, brincando com Deus, perdendo o tempo de líderes e escandalizando o mundo.Hoje, com a tônica do MCI (movimento de crescimento de igreja) em alta, importa os números. Muita água é posta no evangelho que é pregado para alavancar estes números. Tanto que inventaram um termo perfeito: apelo. Precisa-se apelar para a pessoa vir a Cristo. E aí vale-tudo. Muita emoção! Como também um evangelho açucarado, baseado em um Senhor bonzinho demais, (esquecem que outro atributo dEle é Justiça), onde quase se pede: "por favor, venha a Cristo! Aceite Ele como Deus (?hã?)", Ele vai te dar tudo e, se você der o dízimo Ele te perdoará de tudo, e por aí vai. Tem ministérios hoje, promovendo cura interior onde se perdoa a Deus! Não é brincadeira...Pergunto eu: Como pode alguém "convertido" ao Senhor dizer: Eu não me arrependo de nada do que eu fiz!Recomendo a leitura de Missão Integral e Verdadeira Espiritualidade (Padilha e Schaeffer respectivamente) para uma abordagem mais prática e bem elaborada sobre arrependimento. Mas, analisemos superficialmente uma coisa: Jesus veio chamar pecadores arrependimento de quê? Do seu passado (pecaminoso). Como alguém pode se dizer cristão se, nem ao menos se arrependeu do seu passado? Como é que igrejas exibem estes "convertidos" como troféus do alcance e "eficácia" de seu evangelismo, sendo que ainda sentem orgulho do seu passado? Como é que aceitam este discurso?


quem tem medo do bicho pornó??


12% de todos os sites são pornográficos.


$97.06 bilhões é a cifra que a pornografia movimenta mundialmente.
O Brasil é vice na produção de vídeos pornôs, perdendo apenas para os EUA.


Por dia, 68 milhões de pessoas procuram por pornografia pelos sites de busca, praticamente 25% de toda procura mundial.


Por dia, 2.5 bilhões de e-mails são enviados e recebidos com conteúdo pornográfico, 8% de todos os e-mails do planeta.


De 100% da internet, 42.7% são freqüentadores de sites pornográficos e conteúdos relacionados.


Os downloads por mês de conteúdo pornográfico são 1.5 bilhões, 35% de todos os downloads da internet.


100.000 sites oferecem pornografia infantil.


10% dos adultos do mundo inteiro admitem estar viciados em pornografia na Internet.


39 minutos é o tempo que passa até ser feito um novo filme pornográfico nos Estados Unidos.


A Pornografia é terrivelmente errada, porque desvirtua as pessoas e ultimamente as destrói. O pior de tudo é a pornografia infantil, pois destrói o corpo e a alma das crianças que ainda não experienciaram sua própria identidade e sexualidade. Por estas razões, todo cristão que se compromete resistirá e confrontará todas as expressões de pornografia e produções de material pornográfico, se destinado ao público ou para uso privado.


A educação cristã deve usar sua considerável influência sobre as mentes dos estudantes tanto nas salas de conferência quanto nas residências universitárias para afirmar sua posição cristã. A educação cristã deve usar sua considerável influência sobre as mentes dos estudantes nas leituras em classe e casa para afirmar sua posição cristã.


Uma chamada à ação. O problema da pornografia não esta apenas lá "FORA"; estamos incluídos também. Recente pesquisa conduzida sobre uma amostra de cristãos revelou que 36% tinham visitado web sites explícitos; quase a metade os tinha visitado semanalmente ou algumas vezes por mês. Apenas a metade estava ciente de que seu cônjuge sabia que eles estavam acessando esses sites.


Os Pastores precisam ser treinados em relação aos perigos do vício sexual e pornográfico. É importante discursar o tópico do púlpito. Precisamos de sessões em pequenos grupos em que orações de intercessão sejam feitas ao Senhor. Precisamos providenciar treinamento específico para conselheiros cristãos em nossas universidades e faculdades. Precisamos localizar os recursos para fornecer a membros, não-membros, e mesmo a oficiais uma linha para a qual possam ligar para fazer perguntas com absoluto anonimato e obter assistência. Também precisamos realizar pesquisas nesta área entre nossos membros e oficiais para entender melhor a extensão do problema e aprender as abordagens que foram descobertas ser efetivas.


Pensando nos mais jovens, a responsabilidade fundamental de proteger as crianças dos assédios sexuais on-line cai sobre os pais. Setenta por cento dos assédios pela Internet ocorrem nos computadores de casa. 9
Semelhante a uma infecção que ameaça o corpo de nossa igreja, a pronografia precisa tratamento imediato.


Por isso CUIDADO ao navegar na net! Jesus está voltando!!!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

liberooooouuuu geralllllllll !!!!!!


Por: Pr.Silas Daniel


Há muitas formas de identificar teólogos liberais nos dias de hoje, mas gostaria de frisar apenas cinco critérios que acho essenciais para essa identificação (acrescentando que alguns deles também cabem em outros tipos de desvios doutrinários além do liberalismo teológico).


1) Um teólogo liberal vez por outra confunde doutrinas bíblicas com opiniões pessoais e trata doutrinas fundamentais da mesma forma que são tratadas as doutrinas secundárias. Ele ou não enxerga ou despreza essa diferença entre as doutrinas bíblicas. Por quê? Devido à sua obsessão que o cega. Mas que obsessão? Veja o ponto seguinte.


2) Um teólogo liberal sempre está em busca de uma “revolução teológica”, do ineditismo, chegando ao ponto de ultrapassar limites bíblicos claros em busca desse “ineditismo revolucionário”, quando o que as igrejas precisam mesmo é de um resgate da verdadeira Teologia. Não é preciso abrir novos poços, os que já temos são suficientes. E únicos. Basta desentulhá-los para voltarem a jorrar e saciar a sede. A Bíblia diz que quando Isaque estava sem água, não abriu novos poços, mas apenas desentulhou os poços que seu pai Abraão abrira no passado. Se tentarmos abrir novos poços, teremos que fazê-lo longe daqui, isto é, longe do terreno bíblico, e essa é uma atitude tresloucada, porque é apoiado sobre as Sagradas Escrituras que deve viver o cristão. E além disso, os poços abertos fora do terreno bíblico, quando dão água (quando dão!), são águas turvas, águas que contaminam e matam. Para ser um teólogo relevante não é preciso “inventar a roda”, procurar obsessivamente a originalidade, produzir uma nova teologia mesmo que esta choque-se frontalmente com a Palavra de Deus. É preciso, sim, voltar-se para as cisternas da Palavra, desentulhá-las (quando os inimigos se levantarem para estorvá-las), beber de suas águas cristalinas e dá-las ao povo.


3) Um teólogo liberal, ao tentar podar as pontas de um galho (ou sob o falso pretexto de fazê-lo) acaba cortando todo o galho. Às vezes, o galho está precisando ser podado mesmo. Em alguns momentos, há pontos que necessitam realmente ser aparados doutrinariamente. Porém, sob o falso pretexto de fazer isso ou em um arroubo cego, o teólogo liberal corta tudo fora, vai além da conta, joga fora o essencial junto com o pernicioso. Joga fora a água suja da bacia juntamente com o bebê.


4) Um teólogo liberal coloca a filosofia acima da Palavra de Deus. Entenda que não estamos dizendo aqui que a razão é um obstáculo à crença ou que a razão e a fé se opõem uma à outra. A fé, de acordo com a Bíblia, é um ato de pensar e, como já disse alguém, todo problema de quem tem uma fé pequena consiste exatamente em não pensar. Quem opta por uma espiritualidade que despreza a razão termina por ou esmorecer na fé ou desaguar em sandices, bizarrias, loucuras. De maneira alguma devemos pensar que a fé é algo meramente místico, divorciado da razão. A Bíblia está repleta de lógica. O culto a Deus, por exemplo, diz a Bíblia, deve ser “racional” (Rm 12.1,2). E como bem definiu C. S. Lewis, “a fé é a arte de admitir as coisas que a razão já aprovou, apesar da mudança de ânimo”. Em Isaías 1.18, Deus assevera claramente que a razão é importante para Ele e para a fé, pois conclama Seu povo a “arrazoar” com Ele, isto é, pensar e argumentar com Ele. Conversar com Deus exige o ato de pensar. Enquanto a meditação oriental prega o esvaziamento da mente, a meditação bíblica, muito pelo contrário, consiste numa reflexão séria sobre o que o texto bíblico está falando conosco. Portanto, fé e razão não são opostas.


Porém, à luz da Bíblia, aprendemos também que a fé muitas vezes ultrapassa a razão. Ela não a deprime, mas ultrapassa-a. Isso porque, como criaturas que somos, nunca podemos compreender perfeitamente as coisas espirituais, a não ser por fé. Por isso, quando a razão resolve sair de seu lugar e entrar numa esfera que não é sua, quando ela tenta suplantar a fé, acaba virando loucura. A razão só pode alçar altos vôos com segurança se atrelada à carruagem da fé. A verdadeira fé nunca despreza, oprime ou esmaga a razão; ela eleva a razão a vôos muito maiores. Se a razão se rebela diante da verdadeira fé, ela se auto-destrói afogando-se na multidão de argumentos de seu narcisismo. A razão humana, por si mesma, nunca sondará o insondável. Ela só poderá tanger um pouco do insondável pelo auxílio do Espírito Santo, que só opera onde há a fé verdadeira. Aliás, é importante frisar aqui que, quando refiro-me à fé ou à verdadeira fé em todo esse texto, obviamente não estou falando de fé no sentido genérico, mas de fé bíblica, fé que tem por base as Sagradas Escrituras. Essa é a fé verdadeira. A Bíblia alerta-nos para o perigo de colocarmos a filosofia acima das Escrituras, isto é, de pensarmos que a razão por si mesma é o suficiente para tudo, que a razão não precisa da fé. Repito: a razão, sem a verdadeira fé, torna-se loucura e, por isso, embriagada em sua sandice, interpreta a fé como loucura, acha que ela é que é loucura. Está escrito: “Se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio” (1Co 3.18). A expressão “louco” aqui significa não confiar totalmente e acima de tudo na filosofia, e não desprezar a verdadeira fé. Um teólogo liberal sempre é alguém que faz exatamente o contrário.


5) Finalmente, um teólogo liberal sempre invoca um discurso piedoso como justificativa para seu erro. Ele consegue achar normal justificar um erro doutrinário crasso usando o manto de uma falsa piedade e de um falso amor. Ele tenta desonestamente colocar o amor em oposição à doutrina bíblica, fazendo com que seus seguidores não percebam a loucura que estão fazendo, já que não existe verdadeiro e pleno amor onde há desprezo à Palavra de Deus. Isso é uma estratégia antiga. Paulo já dizia que alguns em sua época ensinavam heresias, mas, mesmo assim, eram considerados corretos por alguns incautos, tudo porque portavam uma aparência de piedade. “Ninguém vos domine a seu bel-prazer, com pretexto de humildade (…) estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Cl 2.18).
A única diferença daqueles falsos mestres da época paulina para os teólogos liberais de hoje é apenas o tipo de bizarria doutrinária. A estratégia, contudo, é a mesma. Como vemos, não há mesmo nada novo debaixo do sol. Já dizia Salomão.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

cabra vaioso, heim??!!





Que tipo de evangelho André Vaidosão (um personagem fictício que criei para me referir a todos os adoradores-astros da atualidade) e padres galãs estão pregando? O evangelho de Cristo? Não! Eles estão difundindo o evangelho ecumênico. A palavra “ecumênico” (gr. oikoumenikós) significa “aberto para o mundo inteiro”. E esse falso evangelho agrada a todos, pois não diz que Jesus é a única porta para a salvação.


Apesar de o Senhor Jesus ter dito: “Eu sou a porta” (Jo 10.9), e os apóstolos terem corroborado a sua declaração (1 Tm 2.5; At 4.12), os adeptos do ecumenismo argumentam que cada pessoa tem o seu ponto de vista, e o importante é acreditar em Deus e amar o próximo. Se alguém faz isso, já é uma pessoa do bem e não precisa se submeter aos mandamentos contidos nas Escrituras.


Há pessoas boas e honestas em todas as religiões. No entanto, o caminho para o Céu é um só, aceitemos ou não essa verdade. É claro que devemos respeitar a escolha de cada um; só não podemos ignorar o que a Palavra do Senhor ensina. Ela deixa claro que priorizar sentimentos em detrimento da verdade é um grande erro: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Seria o amor uma justificativa para se abrir mão da verdade?


O evangelho ecumênico prioriza o amor, em detrimento da verdade, contrariando o que diz a Palavra de Deus em Efésios 4.14,15: “que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (ARA). Para Deus, o que vale é a unidade em amor, em torno da verdade (Jo 13.35), e não a unidade com aqueles que ensinam falsos doutrinas ou apoiam comportamentos anticristãos.


Se o amor anulasse a verdade, e devêssemos, em decorrência disso, tolerar o erro, em prol da unidade, por que o Senhor Jesus disse as seguintes palavras? “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6).


O amor sem a verdade é fraco e sem influência. Já a verdade sem o amor é rígida demais, sem misericórdia. O amoroso Deus é santo e justo, e aqueles que permanecerem no pecado, por mais convincentes que sejam as suas argumentações, serão lançados no inferno, e a sua parte “será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte” (Ap 21.8).


Sei que não é fácil comunicar o evangelho de Cristo a uma geração que ouve com os olhos e pensa com o coração. Mas o verdadeiro amor não abre mão da verdade. O amor de Deus não anula a sua santidade. Amor não é sinônimo de tolerância. Quem ama o Senhor deve se submeter aos seus mandamentos, pois amá-lo implica fidelidade à Palavra: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).


O apóstolo Tiago, depois de mostrar que o amigo do mundo é inimigo de Deus (4.4), afirmou: “Sujeitai-vos, pois a Deus...” (4.7), pois quem o ama se sujeita à sua vontade. E, em 1 Coríntios 16.22, Paulo declarou: “Se alguém não ama o Senhor Jesus Cristo, seja anátema; maranata”. Se católicos e evangélicos devem se unir em amor, sem levar em conta a verdade da Palavra de Deus, por que o apóstolo foi tão categórico ao dizer que está sob ou é anátema — amaldiçoado, condenado — quem não ama Jesus?


É claro que Paulo não sugeriu uma “guerra santa” entre os evangélicos e os católicos. Porém, a solução para o mundo não é a união de todos em torno de suas próprias verdades, criadas mediante consensos, e não recebidas do alto (1 Co 11.23). É do Senhor que vem a verdade, através das Escrituras, pois somente elas são divinamente inspiradas e proveitosas para ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça (2 Tm 3.16).


Aparentemente, o evangelho ecumênico está coberto de coerência, haja vista firmar-se no pressuposto de que cada pessoa possui a sua crença, e que devemos respeitá-la. Parte-se do princípio “democrático” de que cada um tem o direito de acreditar no que quiser sem ser incomodado, desde que guarde consigo a sua verdade e não emita nenhuma opinião sobre as verdades alheias. Isso já vigora em boa parte da Europa e dos Estados Unidos — o que chamam de liberdade ou exercício pleno da democracia.


Nada tenho nada contra os padres galãs e as pessoas que seguem ao catolicismo romano. Entretanto, a Palavra de Deus é clara: “E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (At 5.32). Ora, quem ainda tem Maria por mediadora e Pedro por fundamento da Igreja obedece ao Senhor? Não! Por isso, Jesus afirmou que o mundo não pode receber, ver e conhecer o Espírito da verdade, que está em nós (Jo 14.17).



Ciro Sanches Zibordi

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

com certeza este é outro evangelho.


Ministério Internacional Creciendo em Gracias - UM OUTRO EVANGELHO!



Publicado em 10/24/2006


Paulo Cristiano, do CACP Revista Defesa da Fé, nº 72


"Vocês são todos abençoados", diz o líder, ao abrir a reunião. Em seguida, em meio a aplausos e murmúrios de frases nada convencionais, ordena que as pessoas digam que "esteja ativada a mente de Cristo". Apesar de certas frases e a liturgia serem semelhantes à de algumas igrejas evangélicas, todavia, estamos diante de um dos grupos pseudocrístãos mais perigosos que têm surgido nos últimos tempos: o Ministério Creciendo em Gracias (Crescendo em Graça), o qual, daqui por diante, chamaremos de MCG.


O MCG se mostra um movimento muito fértil em produzir heresias. Tais desvios doutrinários, por vezes, vêm camuflados com nomes atrativos, como, por exemplo, "cápsulas de graça", que segundo eles, nada mais são do que "o resumo de um fundamento da doutrina da graça que contém a posição tradicional e desviada dos religiosos...".Neste artigo, pretendemos expor os ensinos pregados por esse movimento para que o povo de Deus, não sejam levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente" (Ef 4:14)Toda a nossa pesquisa está baseada no site oficial do MCG.


ORIGEM DO MOVIMENTO


Seu idealizador foi o porto-riquenho José Luiz de Jesus Miranda, mais conhecido como "o apóstolo", fundador e líder do MCG. Não nos deteremos em refutar todas as heresias concernentes à sua pessoa, mas somente as heresias que consideramos de maior importância para a manutenção da ortodoxia doutrinária.A sede mundial do MCG fica em Miami, Flórida, EUA.


Fundado por volta de 1986, o movimento chegou ao Brasil dez anos atrás, aproximadamente.(1) Atualmente, a central do movimento por aqui fica em Guadalupe, bairro do Rio de Janeiro, RJ. O MCG alega que está presente em todo o continente americano e na Austrália, perfazendo um total de 24 países. No Brasil, estão fixados em nove Estados, sendo que em São Paulo possui seis igrejas, as quais denominam "centros educativos". Mantêm ainda vários programas de rádio e TV.


UM MOVIMENTO EXCÊNTRICO


Problemas com a hermenêutica


Pesquisando o MCG por meio de seus sermões, testemunhos e credos, fica fácil traçar o perfil doutrinário e a tendência psicológica do grupo. São pessoas que vivem sob a tutela de "revelações". O próprio fundador alega ter recebido sua doutrina diretamente de Jesus: "A fé é uma ciência, olhe, essa ciência ninguém nesta terra conhece [...] nem eu a conhecia. O Senhor me comunicou, pessoalmente...". O MCG usa e abusa de textos bíblicos de maneira inescrupulosa a ponto de truncar determinados versículos a fim de sustentar seus pontos de vista heréticos. Veremos isso nas distorções apresentadas mais adiante.


Problemas com a semântica


Fazem uso de uma semântica enganosa, pois, ao mesmo tempo em que exprimem suas doutrinas usando termos tipicamente cristãos, atribuem, contudo, significados totalmente diferentes, reinterpretando os termos bíblicos. Um exemplo disso é o que eles entendem pela palavra cristão: "... Ser cristão não é receber a Cristo como Salvador ou crer nele, mas, sim, receber e aceitar os ensinos que o apóstolo Paulo deixou como fundamento, e que agora o apóstolo José Luiz de Jesus explica para a edificação do Corpo de Cristo".


SEMELHANÇAS DO MCG COM AS DEMAIS SEITAS


Unicismo


Não acreditam na Trindade. São modalistas. Para eles, Deus é uma só pessoa que se manifestou de três maneiras diferentes (também chamado de sabelianismo). Dizem: "Cremos que Deus é um, e um é o seu nome. O trinitarismo é uma falsa doutrina que pretende separar a pessoa de Jesus Cristo de Deus Pai como dois seres em separado. O unitarismo ensina que é só Jesus. Ao contrário, nós ensinamos que Jesus é também o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Três manifestações, porém, um só Deus", semelhante ao que crêem os grupos Tabernáculo da Fé, Voz da Verdade e Igreja Local.


Aniquilacionismo


De forma idêntica às testemunhasde-jeová e aos adventistas do sétimo dia, são aniquilacionistas. Não crêem no inferno de fogo e chegam a afirmar: "Com respeito ao evangelho, quer dizer, às quatorze cartas que Paulo escreveu depois da cruz, nunca mencionou a palavra inferno, isto se deve ao fato de que o inferno não existe".


Reencarnacionismo


Também acreditam na possibilidade da reencarnação: "Veja bem, a reencarnação é um recurso usado por Deus do jeito que Ele quer. Não é uma forma automática na vida do crente. É totalmente regulada por Deus".


Preexistência dos espíritos


Semelhante à crença mórmon, acreditam na preexistência dos espíritos. Na verdade, acreditam que os anjos são nada mais que espíritos sem corpos e os seres humanos, anjos com corpos. Referindo-se aos adeptos do grupo, dizem: "Os membros desta família sabem que existiam em condição de anjos antes da fundação do mundo".


Adão como Satanás


Para eles, Adão foi Satanás encarnado. Ao morrer na cruz, Jesus aniquilou o pecado de Adão que seria a obra do diabo; ou seja, o diabo e o pecado não existem mais, foram aniquilados. "Deus depositou no primeiro homem o espírito de Satanás; ou seja, Adão era Satanás...".


Deificação do homem


Assim como os localistas e os novaerenses, também acreditam que são deuses: "Você é um espírito criado por Deus à sua imagem e semelhança, porque Deus teve filhos, e Deus os chamou de deuses. Diga: SOMOS DEUSES...".


PECULIARIDADES DOUTRINARIAS DO MCG:


Afirmam que existem dois evangelhos: um falso (o da circuncisão), pregado por Pedro e os demais apóstolos, e outro verdadeiro (o da incircuncisão), pregado por Paulo e agora por José Luiz de Jesus;


· Fazem diferença entre Jesus de Nazaré e Jesus Cristo. Dizem: "É por isso que Paulo ensinava a servir àquele que ressuscitou e não a Jesus de Nazaré, que foi o corpo de Cristo (Rm 7.4). Em outras palavras, servir a Jesus Cristo ressuscitado é colocar-se depois da cruz e imitar a Jesus de Nazaré é colocar-se antes da cruz". E mais: "O evangelho diz que, para darmos fruto para Deus, devemos ser do ressuscitado. Se você é de Jesus de Nazaré dá fruto, porém, para os homens, porque a doutrina que Jesus de Nazaré produz fé fingida".


· Tentam fazer uma antítese entre o evangelho pregado por Paulo e o evangelho pregado pelos demais apóstolos, principalmente Pedro e João. Referindo-se a Pedro, afirmam: "Paulo profeticamente disse: 'Com a minha partida, entrarão lobos vorazes que não perdoarão o rebanho' (At 20.29). E mais: "Que antes da vinda do Senhor se manifestaria a apostasia, o iníquo (2Ts 2.4).


Quem se opôs ao sacrifício de Jesus (Mt 16.21-23), quem se opôs ao evangelho de Paulo (Gl 2.1-14)? Pedro, o mesmo que deu a mão a Paulo em sinal de companheirismo e que, em seguida, Paulo repreendeu por ser hipócrita (Gl 2.9-14). Foi por isso que Paulo disse que o mistério da iniqüidade já estava em ação (Pedro), mas havia quem o deteria (Paulo), até que fosse tirado do meio (2Ts 2.7)".· Referindo-se a João, afirmam, no mesmo fôlego: "Quando um crente é iluminado, ele entende que o diabo já não existe mais, que o pecado foi aniquilado, que está morto à lei, que foi Deus quem o escolheu antes da fundação do mundo, que é santo e está sem mancha diante do Senhor. Do contrário, ele chama esta revelação de blasfêmia, heresia. E mais, porque João não foi iluminado por esta palavra, ele chamou Paulo de anticristo, porque Paulo ensinava a não imitar a Jesus de Nazaré, mas a Jesus Cristo, o ressuscitado (Rm 7.4)".


Sustentam, ainda, que somente o apóstolo Paulo recebeu a revelação do evangelho da graça.· Segundo o MCG, as igrejas cristãs foram somente aquelas fundadas a partir do apóstolo Paulo. As demais, ainda na concepção deles, eram todas seitas judaicas, não tendo nada a ver com o evangelho de Cristo.· Não batizam, não tomam a santa ceia e não incentivam os membros ao arrependimento de pecados, pois entendem que tudo isso deve ser deixado de lado. Para que possam sustentar tal absurdo, argumentam que essas coisas são apenas rudimentos da doutrina de Cristo que ficaram para trás.


NEOMARCIONISMO


Sem dúvida, o senhor José Luiz pretende reviver, com todo o vigor, as antigas heresias marcionitas.É o neomarcionismo redivivo em pleno século XXI.


Marcião foi um presbítero do século 2° que, no esforço de afastar e eliminar do cristianismo todos os elementos judaicos das Escrituras do Novo Testamento, com o objetivo de "desjudaizar" a religião cristã, elaborou uma depuração dos escritos neotestamentários. Rejeitou os evangelhos de Marcos, Mateus e João. Forjou seu próprio cânone com textos selecionados do evangelho de Lucas e das cartas paulinas, muitas delas mutiladas. Para ele, nenhum dos apóstolos havia entendido perfeitamente a doutrina de Jesus, com a exceção de Paulo. Por isso, Paulo, para Marcião, é o apóstolo por excelência, pois recebeu de Jesus, por revelação, o verdadeiro evangelho. Fazia, ainda, distinção entre o deus mau do Antigo Testamento com o deus bom do Novo Testamento.Esses ensinamentos são hoje apregoados por José Luiz de Jesus, que os confirma com a seguinte declaração: "Você não pode conhecer a Deus na lei. Imagine você. Esse Deus do Antigo Testamento. Deus não é assim. Esse é um lado de Deus. Esse é o lado mau de Deus, porque Deus é bom e Deus é mau".É interessante que a semelhança entre os dois sistemas é idêntica até mesmo nos pormenores. É sabido que Marcião foi o primeiro a formular um cânon pessoal, enquanto o senhor José Luiz divide arbitrariamente a Palavra de Deus da seguinte forma: Escrituras (escritos do Antigo Testamento), História (os quatro evangelhos e o livro de Atos) e Evangelho (somente as epístolas paulinas, inclusive Hebreus).


RESPONDENDO ALGUMAS HERESIAS DO MCG


Adão e Satanás são a mesma pessoa?


"Como caíste do céu [...] Como foste lançado por terra..." (Is 14.12-16).


Os adeptos do MCG acreditam que este texto aponta para Adão, o qual seria o próprio Satanás. Dizem que a palavra "cortado", em certa tradução, está errada. O certo seria "foste formado".


Resposta apologética


Antes de tecermos quaisquer comentários sobre isso, é bom lembrar que a Bíblia sempre compara Satanás com a antiga serpente, o dragão, o leão (2Co 11.3,14; Ap 12.9; 20.2), mas nunca com Adão. A serpente é a mesma que tentou Adão e Eva (Gn 3). Portanto, a gênese da queda envolveu três personagens: Adão, Eva e a serpente, influenciada por Satanás. Outro fato que deve ser considerado é que o capítulo inteiro é uma continuação da profecia contra o império da Babilônia (Is 13.1; 14.4). Quem caiu foi o rei da Babilônia (Is 14.8), monarca que debilitava as nações (Is 14.12) e era soberbo (Is 13.19). A história nos relata que os reis babilônicos tinham todas essas características de grandeza (Dn 4.22); mas, por fim,foram abatidos (Cf. Is 14.23 com Is 47.10). O "homem" do qual fala o verso 16 não pode ser Adão, porque, em sua época, não havia reinos ou nações. Adão não tinha cidades e muito menos fazia pessoas cativas (v.17). Mas isso se encaixa perfeitamente com o rei da Babilônia, usado no texto como figura de Satanás.


Pedro foi inimigo de Paulo?"


... Mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo" (Gl 1.6-8).Declaram que este texto refere-se aos apóstolos, principalmente Pedro, que queriam perverter o evangelho de Paulo.


Resposta apologética


Certamente, o apóstolo Paulo está se referindo à repreensão dada a Pedro em Gálatas 2.11. Mas daí construir uma aversão entre o evangelho de Paulo e o evangelho de Pedro é ser desonesto com o contexto bíblico, até porque este incidente foi tão irrelevante que Lucas não o menciona em seu livro: Atos dos Apóstolos. Havia, na igreja, muitos da circuncisão (At 10.45; 15.5). O próprio Pedro teve problemas com alguns deles (At 11.2). Este incidente, talvez, explique o receio na atitude de Pedro em Gálatas 2.12. O que Paulo condenava, ao que parece, era o fanatismo de alguns (Fl 3.2) e não o ministério da circuncisão que lhes fora confiado (Cl 4.ll). Paulo chega a reconhecer os dois ministérios como sendo de procedência divina (Gl 2.7 ,8). Dois ministérios, mas um mesmo evangelho.


Paulo se submeteu à igreja-mãe, em Jerusalém (At 15.2,3.22), e quando menciona aqueles "que pareciam ser alguma coisa" (G1 2.6), parece referir-se aos mesmos que se diziam da parte de Tiago (Gl 2.12), mas que não foram enviados por este (At 15.24). Paulo, depois do incidente com os da circuncisão em Antioquia, subiu a Jerusalém para decidir sobre essas questões teológicas com os apóstolos e obteve deles todo o apoio, inclusive o de Pedro (At 15. 23-29). Portanto, a censura de Paulo em Gálatas 1.6,7 não é dirigida aos apóstolos, mas aos da falsa circuncisão (Tt 1.10), dos quais Pedro também foi vítima.


Não ao batismo e ao arrependimento?"


...Deixando os rudimentos da doutrina de Cristo..." (Hb 6.1,2)


.Acreditam que este texto os isenta do batismo e do arrependimento. O batismo seria um rudimento a ser abandonado de vez pelos cristãos.


Resposta apologética


Mal interpretado pelos adeptos do MCG, o texto em referência não diz o que eles afirmam dizer. O que o escritor está dizendo tem sua razão em Hebreus 5.12-14. Todos os itens alistados nos versos 1 e 2 são os passos iniciais de quem ainda é novo convertido. Em contrapartida, pelo tempo que já estavam no evangelho, deveriam ser mestres. Mas, metaforicamente, ainda estavam se alimentando com "leite"; ou seja, com as primeiras doutrinas cristãs, da necessidade de se arrependerem dos pecados, de se batizarem, de terem fé em Deus, de ouvirem falar que haverá um juízo final, etc., ensinamentos voltados aos novos convertidos e não aos cristãos amadurecidos na fé, no conhecimento e na graça de Deus. Em verdade, já estava na hora de tais cristãos irem além dessas doutrinas e prosseguirem para a maturidade (perfeição) espiritual, tendo em vista as tribulações que estavam passando.O texto não desobriga nenhum cristão da observância do batismo e das outras doutrinas, antes, está alertando quanto ao perigo de alguém estacionar naquilo que aprendeu. Se negarmos o batismo e o arrependimento, baseados nesse texto, teremos de negar também o juízo final, a fé em Deus e a ressurreição, coisas que os adeptos do MCG ainda crêem estarem em vigor.


Não existe mais pecado?


Pelo fato de não enfatizarem o arrependimento, acabam tolerando algumas práticas imorais. Dizem que não pecamos mais, porque Jesus destruiu nossos pecados de uma vez por todas (Hb 9.26).Em resposta a uma pergunta relacionada à aceitação de homossexuais no MCG, e se os mesmos, vivendo na imoralidade, teriam a possibilidade de ser salvos, vejamos o que disseram: "Também é importante esclarecer que algumas manifestações carnais (bebedices, práticas homossexuais, iras, etc.) não podem, de maneira nenhuma, afetar a nossa posição em Cristo (Hb 10.14), tampouco afetar a nossa salvação: 'Porque pela graça sois salvos, por meio da fé' (Ef 2.8); as debilidades da carne não são tomadas em conta pelo Senhor, já que Ele vê o nosso crescimento espiritual e não a nossa atividade carnal".


Resposta apologélica


O apóstolo Paulo constantemente incentivava os crentes ao arrependimento (2Co 7.6-10). Além disso, a palavra aniquilar, "athetesis", no texto grego em pauta, não quer dizer destruição. Ela vem de "atheteo", que significa "pôr de lado", "desprezar", "negligenciar", "opor-se à eficácia de alguma coisa", "anular", "tomar sem efeito", "frustrar", "rejeitar", "recusar", "fazer pouco caso". De fato, Jesus anulou os nossos pecados na cruz, mas isto não quer dizer que o homem não peca mais e, por isso, não precisa de arrependimento. Isso não é verdade. O próprio Paulo reconhecia que era pecador (1 Tm 1.15).


CONSIDERAÇÕES FINAIS


Infelizmente, algumas questões não foi possível responder aqui. O emaranhado de desvios sustentados pelo MCG poderia nos render um livro sobre o grupo. Esgotar o assunto, porém, não foi o nosso objetivo. Como percebemos, o MCG não passa de mais uma seita (entre tantas outras) que está pregando outro evangelho com outro Jesus (2Co 11.4).O que expusemos neste artigo é uma pequena parte das inúmeras heresias que o movimento propaga, porém, cremos que tal abordagem seja o suficiente para alertar os verdadeiros cristãos, para que não se deixem enganar por "estes ventos de doutrinas" (Ef 4.14), especialmente pela roupagem evangélica que a maioria das seitas apresenta.Estejamos atentos e engajados na perseguição da graça e do conhecimento de Deus (2Pe 3.18). Esses elementos caminham juntos e é prejudicial à vida cristã privilegiar um em detrimento do outro. O exagero geralmente conduz ao erro.


A verdadeira graça, tal como é pregada nas Escrituras, nos conduzirá ao conhecimento, e este, por sua vez, será a ferramenta que sempre utilizaremos para rejeitar toda e qualquer tentativa de distorção da graça divina.


Fonte de Referência


http://www.brazil.creciendoengracia.com

O que Ele é pra voce?

http://www.youtube.com/watch?v=-BM2Mn-3Dto

este é o meu Rei, e o seu rei quem é??



quinta-feira, 1 de outubro de 2009

como deve ser o culto??


Pessoas sinceras me perguntam, nessa época de confusão doutrinária que antecede o Arrebatamento da Igreja, sobre o “cair no Espírito” e a “unção do riso”. Elas desejam aprender a cada dia a sã doutrina. Questionam, não para tentar pôr este expoente em apuros, mas porque querem ter um posicionamento definido, seguro, sobre o assunto.


O motivo da dúvida desses irmãos é compreensível, pois, quando estudamos sobre o avivamento de Azusa Street, em Los Angeles (1906), e acerca do início da Assembléia de Deus no Brasil (1911), são comuns as menções a momentos em que irmãos caíam sob o poder de Deus ou riam sem parar. Mas uma coisa é cair por não suportar a glória de Deus, e outra é ser lançado ao chão por um show-man.


Uma coisa é alegrar-se na presença do Senhor, e outra é dar vazão a todo e qualquer tipo de manifestações, e ainda atribuí-las erroneamente ao Espírito Santo.Ademais, as experiências relacionadas com o Movimento Pentecostal, ainda que envolvam santos como William Seymour e Gunnar Vingren, não devem ser supervalorizadas, a ponto de as equipararmos às incontestáveis verdades da Bíblia (Gl 1.6; 1 Co 4.6; 15.1,2). Respeito esses pioneiros do pentecostalismo clássico, porém, ao escrever este artigo, minha fonte — primária, inquestionável, primacial, infalível, inerrante — de autoridade continua sendo a Palavra de Deus.A Bíblia Sagrada é um livro de princípios, e estes devem ser considerados antes de qualquer análise de manifestações, independentemente das pessoas nelas envolvidas.


E há vários princípios relacionados com o culto genuinamente pentecostal em 1 Coríntios 14.O que diz a Palavra do Senhor em 1 Coríntios 14?Primeiro: O propósito principal da manifestação multiforme do Espírito em um culto coletivo é a edificação do povo de Deus (vv.4,5,12). Risos intermináveis e supostas quedas de poder edificam em quê?Segundo: A faculdade do intelecto não pode ser desprezada no culto em que o Espírito Santo age (vv.15,20). Ninguém genuinamente usado pelo Espírito deixa de raciocinar normalmente, em um culto coletivo a Deus. Isso, claro, segundo a Palavra do Senhor.Terceiro: Um culto a Deus não deve levar os incrédulos a pensarem que os crentes estão loucos (v.23). O que pensam os não-crentes que assistem a "cultos" disponíveis no YouTube, nos quais vemos pessoas caindo ao chão, rindo sem parar, rosnando, latindo, mugindo, rugindo, uivando e rolando umas sobre as outras?Quarto: O culto coletivo deve ter ordem e decência; tudo deve ocorrer a seu tempo: louvor, exposição da Palavra, manifestações do Espírito (vv.26-28,40). Um culto que não tem ordem nem decência é dirigido pelo Espírito?Quinto: No culto genuinamente pentecostal deve haver julgamento, discernimento, a fim de se evitar falsificações (v.29). Leia também 1 Coríntios 2.15 e 1 João 4.1.Sexto: Haja vista o espírito do profeta estar sujeito ao próprio profeta, como vimos acima, é inadmissível que aconteçam manifestações consideradas do Espírito Santo em que pessoas fiquem fora de si (v.32).Sétimo: O Deus que se manifesta no culto coletivo não é Deus de confusão, senão de paz (v.33). Quando um show-man derruba pessoas carentes de uma bênção ou os seus supostos opositores com golpes de seu "paletó mágico", além da confusão que se instala no “culto”, tal atitude não é nada pacificadora. E quem recebe a glória, indutivamente, é o próprio show-man.Oitavo: Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, deve reconhecer os mandamentos do Senhor (v.37). O leitor está disposto a submeter-se aos mandamentos do Senhor? Ou é um daqueles que, irresponsavelmente, dizem: “Não podemos pôr Deus em uma caixinha. Ele sempre faz coisa nova”. Mas, então, para que serve a Bíblia, para nada? Não é ela a nossa fonte máxima de autoridade? Perderam as Escrituras a primazia?


Não são mais a nossa regra de fé, de prática e de vida? Gálatas 1.8 perdeu a validade?Diante desses princípios, não há como considerar o “cair no Espírito” e a “unção do riso” como manifestações genuinamente do Espírito Santo!Não nos enganemos. O verdadeiro avivamento só ocorre quando há submissão à Palavra de Deus e ao Deus da Palavra.



Ciro Sanches Zibordi