sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Protocolo Maia a verdade part 2 (final)



Bug do milênio, mega vulcão, Nibiru, entre outras ´´ catástrofes `` que os seres humanos gostam de adivinhar a respeito de si mesmos e do ambiente em que vivem, o calendário Maia não escapou ao misticismo comum de quem quer encontrar a ´´ revelação `` da vez.


Quem começou com à historia que o povo Maia havia predito o final do mundo? Será que foram os próprios Maias que deixaram registrado durante séculos a predição do fim de tudo para 2012?

Na verdade quem apareceu com esta historia a publico foi o historiador e artista americano José Arguelles. Há 25 anos, com o livro intitulado O Fator Maia, que somava suas próprias conclusões a respeito da conta longa (leia a primeira parte para saber o que é a conta longa) e elementos de I Ching, astrologia, nova era e até genética. Segundo o Sr Arguelles 2012 abriria uma nova era de paz e comunhão com a natureza, da pra notar elementos de misticismo em seus conceitos pessoais que ele atribuiu ao povo Maia, colocando na ´´ boca `` do povo Maia o que eles não queriam dizer.

Chegou a realizar um evento chamado convergência harmônica, evento esse que promovia a meditação, no mesmo lançou a contagem regressiva para o fim do calendário Maia, desde então inspirou outras pessoas a lançar especulações e idéias sensacionalistas a respeito do calendário Maia, idéias essas que estão preocupando muita gente.

Gerald Benedict, lançou o livro As profecias Maias para 2012, ele fala dos eventos que ´´ devem `` acontecer em nossos dias inclusive o fim do mundo, o problema é que este tipo de livro pseudo cientifico sensacionalista consegue ganhar muita credibilidade entre o povo, parece que as pessoas tem um fascínio muito grande pelo fim do mundo, por isso este tipo de literatura ´´ fantasiosa `` ganha tantos adeptos, e pelo senso comum ganha ares de ciência correta.

A verdade é que sabemos que não é a primeira vez que pessoas marcam a data do fim do mundo, que digam os Testemunhas de Jeová, que até cansaram de profetizar que o mundo vai acabar. Astrólogos dizem que o mundo vai passar por um grande processo de mudança nessa data 21/12 e que podemos até fazer contato com nossos ´´ irmãos `` do espaço, ou seja os ETS, outros surgem dizendo que o sistema solar vai entrar em colapso por causa das freqüentes erupções solares que afetarão a terra nesta data, prejudicando todos os aparelhos elétricos do planeta, mergulhando o mundo numa nova idade das trevas. Cientistas já sabem que este ano o sol e alguns planetas estarão alinhados quase que perfeitamente com o centro da via láctea (galáxia onde o sistema solar se localiza), este fato não quer dizer nada, afinal sempre existiram alinhamentos cósmicos, eclipse solar, lunar, etc.

Os místicos estão se preparando para o suposto fim do mundo, estocando comida, comprando casas super reforçadas em cidades que ficam a muitos metros acima do nível do mar, pois tem medo de tsunamis. Outros estão apregoando na TV que devemos ser um com a natureza, pois estamos próximos de entrar na conferencia galáctica (coisa de quem acredita em extraterrestre). As teorias são muitas, e nenhuma delas segue uma linha que se deva dar credito.

O que a verdadeira ciência diz a respeito dessas teorias apocalípticas?

´´ Eles ( os Maias) faziam previsões sobre o fim de eras e onde estaria Vênus em certo ano. Mas nunca falaram de fim de mundo`` diz o astrônomo e antropólogo Anthony Aveni, da Colgate University, nos EUA.

Vejamos, se os Maias acreditavam que o mundo acabaria em 2012, não faria sentido algum continuar o calendário, certo? Pois bem temos esta evidencia.

O arqueólogo americano William Saturno anunciou a mais nova evidencia de que os Maias não predisseram o fim do mundo. Ele descobriu hieróglifos e figuras humanas pintadas nas ruínas da cidade de Xultún, na Guatemala. Os murais datam do século 9, quando Xultún e outros centros entraram em colapso.

´´ As inscrições foram feitas num ambiente usado para uma espécie de workshop de astronomia `` diz Aveni coautor do estudo. O mural mais importante tinha um numero gravado na parede. ´´ Esse numero fala de 6 708 anos portanto maior que o ciclo da conta longa ``.

Fica claro que os próprios Maias não esperavam o fim do mundo, e muito menos ´´ profetizaram `` algo a respeito disso, por que alguém faria esse calculo se acredita-se que iria morrer? Temos as estelas (rochas com inscrições gravadas) e os códices (livros pré-colombianos) que contam a historia Maia das dinastias e religião e nenhuma dessas evidencias sugerem que os Maias previam o fim do mundo.


Preocupação com o fim do mundo é peculiar ao cristianismo, os Maias não se preocupavam com isso, na verdade esse tipo de teoria de datação do fim, não deveria alarmar ninguém, pois o Senhor Jesus disse que...

Mt 24.36 Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai.

Os tempos que Deus reservou para o fim são insondáveis, e nossa preocupação não deve ser quando chegara o fim do mundo, e sim se estamos preparados para quando ele chegar, pois será o dia que estaremos diante do Senhor.

Conclusão: Os Maias nunca previram o fim do mundo e tudo que vemos por ai na internet é puro sensacionalismo e esoterismo, fica a seu critério dar ouvidos ao que pseudos cientistas da nova era falam na internet ou o que a Bíblia diz. Eu prefiro dar credito a Bíblia.
Obs: para o caso do mundo acabar mesmo, peso desculpas ( não resisti a piada rsrs)

No mais graça e paz.

Roberval J.A

sábado, 17 de novembro de 2012

Super Promoção!!!!! DOBROUUUU!!


Super promoção salgando e iluminando


O blog salgando e iluminando esta presenteando o leitor do blog com a autobiografia de Caíque Oliveira, fundador do grupo de teatro Jeová Nissí. E para participar é muito fácil.

Você só precisa responder duas perguntas no comentário deste post, as primeiras duas pessoas que responderem corretamente vão ganhar sem custo algum o livro.

1º Quem foi à pessoa que mais falou sobre o inferno na bíblia?

2º Cite todas as passagens bíblicas que esta pessoa faz as citações sobre o inferno.

A promoção estará valendo a partir do dia 17/11 até o dia 10/12. E o livro será entregue pelo presbítero Roberval J.A no dia 16/12 na santa ceia. Na igreja sede da comunidade crescendo na graça.

É super fácil respondendo a primeira você já terá a segunda.

Obs: Só para os membros da comunidade evangélica crescendo na graça, sede, Suzano e Kemel

Graça e paz.

Pb Roberval J.A

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Protocolo Maia a verdade Part 1



Segundo alguns sites, blogs e reportagens sensacionalistas a civilização Maia prévio o fim do mundo para o próximo dia 21/12. Decorrente da interpretação do calendário circular Maia, algumas pessoas do ramo da astrologia, nova era e até cristãos estão alardeando o fim do mundo, alguns prevêem, tsunamis, terremotos super explosões solares e até o choque de um suposto planeta que esta vindo em direção a terra o Nibiru.


Vamos conhecer um pouco da cultura e do calendário que esta causando tanta preocupação na atualidade e desvendar as verdades e mentiras sobre este povo que habitou parte da America central.

Os Maias habitaram cidades estado do sul do México até boa parte da America central, região chamada de Mesoamérica, tinham uma arquitetura magnífica, eram ótimos escritores, criando sua própria escrita, também eram grandes astrônomos, construíram pirâmides escalonadas e também eram ótimos matemáticos, chegaram a trabalhar com o conceito de ´´zero`` bem antes dos europeus. Na astronomia elaboraram maneiras de acompanhar os movimentos da lua e de Vênus sem precisar de telescópio. O que chama a atenção em tão elaborada civilização não é seu esplendor mais como desapareceu praticamente ´´de uma hora pra outra``.

Cidades estado a partir do ano 800 foram aos poucos abandonadas, até que a selva tomou conta de tudo, os paleontólogos e pesquisadores tem varias hipóteses do porque isso aconteceu, dentre as teorias estão problemas na agricultura e guerras internas, já que cada cidade era um estado independente guerras étnicas seriam normais.

O calendário Maia. A confusão.

O calendário Maia não é dos mais simples de se entender, ele era um calendário cíclico ou seja circular, onde os Maias marcavam festivais, anos e grandes períodos de tempo conhecidos como ´´conta longa``, conta esta que acaba próximo dia 21/12, vamos entender um pouco do calendário?

TZOLKIN

É o calendário sagrado.tem um ciclo de 260 dias, formado por 20 dias (cada um com seu hieróglifo) e 13 números (1 ao 13). Cada dia tem seu próprio nome e um numero. Resultando em 260 dias (20x13). Cada nome de mês também é um hieróglifo, e pode ser traduzido como, Jacaré. Vento. Casa. Os Maias diriam ´´ 1 jacaré``´´2 vento``´´3 casa``, etc. ate outra volta ´´2 jacaré`` ´´3 vento`` ´´4 casa``... Não há inicio nem fim definidos. O ciclo coincide com o período de gestação humana (cerca de nove meses) e o intervalo entre plantação e colheita de certos tipos de milho.

HAAB

O calendário secular conhecido como ´´ciclo das chuvas``, tem 265 dias. Coincide com o nosso calendário que marca o tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em torno do Sol. O haab era formado por 18 meses de 20 dias, com um mês de 5 dias no final. As datas são indicadas pelo nome do mês e o numero do dia, exatamente como no nosso calendário. Por exemplo, ´´dia 1 do mês kayab`` ´´dia 3 do mês zip``... juntos o TZOLKIN e o HAAB serviam para prever eclipses programar festivais e visitas aos templos dos deuses.

A CONTA LONGA

Usava ciclos bem maiores em vez do sistema decimal, partia de um sistema de base 20. Para saber calcular, é preciso ter em conta o seguinte.

PERIODOS                          EM DIAS                                     MAYA

20 dias                                  20 dias                                         1 uinal

18 uinals                               360 dias                                        1 tun

20 tuns                                  7.200 dias                                    1 katun

20 katuns                            144 mil dias                                    1 baktun

13 baktuns                           1.872 mil dias                                1 grande ciclo



No conta longa os valores são indicados por pontos. Os mais a esquerda são os maiores. Exemplo a data 7.14.5.0.3 representa a passagem de 7 baktuns, 14 katuns, 5 tuns, 0 uinals, e 3 dias. O conta longa gera um período de tempo conhecido como Grande Ciclo, previsto para acabar agora em 2012.

(fonte: Aventuras na Historia. Edição 112 novembro pag. 30 e 31)

Achou o calendário Maia complicado? Eu também mais foi baseando-se nele que pessoas estão datando o fim do mundo para o mês de Dezembro, tendo por isso o final do grande ciclo.

O que podemos saber até agora é que os Maias não se preocupavam com 1012 já que seu calendário era cíclico e eles mesmos não profetizaram o fim do mundo e sim o fim de um grande ciclo, tendo por certo que outro ciclo se iniciaria, é por exemplo como hoje as pessoas procuram ter bons pensamentos a respeito do próximo ano que se inicia, tem gente que tem boas previsões, tem gente que não, mais o ano novo vai chegar iniciando um novo ciclo.


A comparação acaba aqui pois os Maias não previram para 2012 o fim do mundo, mais se eles não profetizaram isso quem´´ profetizou``? E podemos saber se os Maias esperavam o fim do mundo para 2012?

Veja a resposta a estas perguntas na parte final desta matéria

Protocolo Maia a verdade

Por Roberval J.A

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Verdades sobre a reforma que ainda precisamos resgatar



Alan Brizotti

Estamos na Semana da Reforma. 31 de outubro de 1517, Wittenberg, Alemanha. Um novo tempo começava, das ânsias guardadas no cerne de corações inflamados, surge uma nova forma, Reforma. Como um abençoado eco de Wycliffe (1328-1384), cujos ossos foram queimados trinta anos depois de sua morte, e de John Huss (1373-1415), o “ganso” que profetizou sobre o “cisne”, um tempo de redescobertas começava.

Na porta da igreja do castelo de Wittenberg, 95 teses começavam a desmontar uma história de opressão teológica. A vida de Lutero era marcada por um demolidor peso de culpa e senso absurdo do pecado, até o dia em que ele se depara com Rm.1.17, onde sua mente é aberta para a verdade transformadora da justificação por graça e fé. No século XIX, a frase mais conhecida da Reforma seria popularizada: “Ecclesia reformata et semper reformanda est” (“A igreja reformada está sempre se reformando”).

Quais são as principais verdades sobre a Reforma que ainda precisamos resgatar?

I – O resgate da justificação do pecador por graça e fé

Questão central do Evangelho: Como podemos, míseros pecadores, ser alvos da graça de Deus? John Stott dizia que “ninguém entende o cristianismo, se não entende a palavra ‘justificado’". A justificação por graça e fé começa onde há libertação dos esquemas de merecimento: indulgências, peregrinações, penitências, ativismo eclesiástico.

Reafirmar esse princípio nos leva a desmascarar teologias que priorizam o ter em detrimento do ser. É o efeito Lutero destruindo a tirania do merecimento.

II – O resgate da autoridade normativa das Escrituras

A redescoberta do evangelho tem passagem obrigatória pela oração e estudo da Palavra. Na época de Lutero, a hermenêutica estava presa aos esquemas próprios e tendenciosos de interpretação da igreja. A reforma afirma que as Escrituras têm autoridade suprema sobre qualquer ponto de vista humano. Não somos chamados a pregar uma teologia, mas o evangelho!

Lutero dizia que “no momento em que lemos a Bíblia é quando o Diabo mais se apresenta, pois tenta nosso coração a interpretar as verdades lidas segundo nossa própria vontade, e não segundo a vontade soberana de Deus”.

É preciso redescobrir a centralidade da Palavra. Reafirmar esse princípio nos leva hoje a questionar nossa hermenêutica, a assumir uma atitude bereana (At. 17. 10, 11), uma atitude de quem pensa.

III – O resgate da igreja como comunhão dos santos

Lutero amava a igreja, não queria dividi-la, mas oferecer-lhe um caminho de cura. A igreja era governada pelo Papa, e não por Cristo. Somente o clero possuía a Bíblia, isso sem falar no acúmulo de riquezas e poder da igreja enquanto o povo sofria na miséria (isso lembra alguma coisa?). Para Lutero, a igreja é o “autêntico povo de Deus”, os líderes servem à igreja, e não podem se servir dela. Por isso Lutero reafirmou o sacerdócio geral de todos os crentes – todo cristão tem a responsabilidade de anunciar o evangelho.

Reafirmar esse princípio hoje, numa sociedade do egoísmo, do individualismo e da indiferença, é assumir um chamado ao arrependimento. Esse arrependimento abrange todos os “caciques denominacionais” que ainda exploravam o povo, até às mentalidades ingênuas que, por preguiça mental, nunca progridem na fé.

IV – O resgate da liberdade do cristão

Lutero redescobre o prazer de ser livre. Como somente Deus é livre, ele nos concede a liberdade por meio de Jesus Cristo (Jo. 8.31,32 e 36). Lutero perguntava: “para que serve a liberdade do cristão?”, ao que ele mesmo respondia: “o cristão é livre para amar”. Estamos dispostos a amar hoje?

Reafirmar esse princípio significa reavaliar todo e qualquer sistema de submissão opressiva, legalismos asfixiantes, estreitamentos neurotizantes, experiências carismáticas carentes de misericórdia, que destroem a liberdade.

V – O resgate da centralidade da cruz de Cristo

Através da libertação em Cristo, o cristão se torna “um Cristo para os outros”(Lutero), portanto, quem é cristão não pode dominar sobre os seus semelhantes, sob pretexto algum. Antes, solidariza-se com o sofredor, ajudando-o a carregar a cruz. Na cruz, o cristão vê crucificado o mundo. Dela vem a nossa vocação para estabelecer o reino de justiça, igualdade e paz. É o sinal supremo do amor de Deus.

Reafirmar esse princípio significa voltar à verdade de que não somos celebridades, mas servos. Como um cristão do passado dizia, “a vida oferece somente duas alternativas: autocrucificação com Cristo ou autodestruição sem ele”.

Somos chamados a discernir o espírito de cada época. Será que estamos dispostos a assumir o “efeito Lutero” em nossa prática teológica atual? Que a igreja seja sempre uma “igreja reformada, sempre se reformando”.

Alan Brizotti homenageando a reforma no Genizah